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Laboratorio Richet - Alopecia e Resposta à Finasterida

ALOPECIA ANDROGÊNICA MASCULINA

A alopecia androgênica é o tipo mais comum de calvície, caracterizada pela perda progressiva de cabelos. Embora seja uma condição que não traz prejuízos à saúde, a alteração na aparência dos indivíduos afetados pela alopecia androgênica pode afetar seu bem-estar psicológico e social. A alopecia androgênica resulta da estimulação dos folículos pilosos pela testosterona, que é convertida, no couro cabeludo, em dihidrotestosterona (DHT) pela enzima 5-alfa-redutase. A DHT age sobre os folículos pilosos, promovendo sua diminuição a cada ciclo de crescimento dos cabelos. Os andrógenos, incluindo a DHT, exercem seus efeitos através do receptor de andrógeno, que é um receptor esteroidal típico.
Um polimorfismo (A>G) encontrado no primeiro éxon do gene que codifica para o receptor de andrógeno está correlacionado com o risco de desenvolvimento de alopecia androgênica. Este SNP está associado com um risco aproximadamente 70% maior de desenvolvimento de alopecia androgênica em homens (1, 2, 3, 4). A identificação da ocorrência desse polimorfismo permite determinar se o paciente do sexo masculino possui um risco aumentado de desenvolvimento de alopecia, mesmo antes da manifestação de sintomas. A partir dos resultados, o médico é capaz de acompanhar melhor o paciente, indicando uma terapia personalizada, o que pode permitir a preservação de uma maior quantidade de fios de cabelos.

ALOPECIA ANDROGÊNICA FEMININA

Um número variável de repetições de nucleotídeos (sequências repetitivas de citosina, adenina e guanina – CAG) no éxon 1 do gene para o receptor de andrógenos determina a sensibilidade aos andrógenos em uma grande variedade de condições, tanto em homens, quanto em mulheres (5).
Polimorfismos no gene que codifica para o receptor de andrógeno em mulheres estão associados com um risco aumentado de desenvolvimento do padrão de Ludwig de queda de cabelo de grau II ou III (5). Neste estudo, apenas 2,3% da população feminina que não sofria de perda de cabelo de grau II ou III, apresentava um número de repetições CAG igual ou menor a 15. Entre as mulheres com alopecia androgênica, apenas 2,3% tinham um número de repetições CAG acima de 23.
A identificação do número de repetições CAG no gene para receptor de andrógeno permite identificar quais mulheres podem apresentar um maior risco de desenvolvimento de alopecia androgênica feminina. Um menor número de repetições CAG está associado com um maior risco de desenvolvimento de alopecia androgênica feminina, enquanto um maior número de repetições indica um menor risco de desenvolvimento desta condição.

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